20 de junho de 2010

Pinheiro Manso

Casa do Pinheiro Manso e o propriamente dito, na Avenida da Boavista. 
No local dessa moradia foi construído o actual edifício da cervejaria Cufra e a Rua do Pinheiro Manso (então inexistente) deve precisamente a sua designação à árvore que se vê na fotografia.
Por detrás do pinheiro (derrubado por um temporal em 1941), vê-se uma chaminé industrial e conjunto de edifícios pertencentes à fábrica de têxteis William Graham (fundada em 1889).


ADENDA: Comentário de leitor Rui Cunha, n'A Baixa do Porto:

"Este Pinheiro Manso caiu em Fevereiro de 1941 quando do conhecido “CICLONE” assim conhecido no Porto. A casa conhecia quando pertencia à família Gilbert, que tinha um maravilhoso BMW dos anos 30, antes da guerra. A Rua do Pinheiro Manso foi aberta antes de 1892, pois já vem no mapa Teles Ferreira. A casa em que nasci, o nº. 274, é a primeira à direita nesse mapa. Foi construída por um inglês que a vendeu a minha avó cerca de 1895. No momento da queda do Pinheiro Manso, cerca das 20 h. ia a passar um carro dos Bombeiros Municipais do Porto que ainda foi atingido, mas recordo terem-me dito que só houve feridos."

5 comentários:

Adilia Mata disse...

Adorei o blog. Muito ms mesmo muito interessante! Como consegue todas estas informacoes? Estou a procura de informacao sobre um naufragio em 1868 que me indicam ter saido no Comercio do Porto mas nao consigo localizar o espolio...
Parabens e obrigada por partilhar todas estas descobertas.

Anónimo disse...

Fantástico!!! adorei o blog!

Gabriel Silva disse...

Cara Adília,
Obrigado.

sobre o naufrágio, não tenho informações, mas poderá claro consultar O Comercio do Porto (na Biblioteca Nacional/LX ou na Biblioteca Pública Municipal do Porto).

Vicente Rocha disse...

Chamava-se Quinta do Pinheiro Manso e foi mandada construir pelo meu avô José Gomes da Rocha no inicio do seculo XX. Após o falecimento prematuro da minha avó em 1909 e posteriormente de uma filha, decidiu vender a quinta vindo a falecer em 1922.

Joaquim Lúcio Ferreira Neto disse...

Posso acrescentar que este pinheiro manso foi pouco tempo depois sustituido por um pequenino talvez dois metros de altura que entretanto foi crescendo. Não me recordo há quanto tempo o vi, estarei atento da próxima vez que passar pelo local para ver se ainda existe.
F. Neto