Mudamos de endereço.
Estamos agora em http://portoantigo.wordpress.com. Mas o mesmo Porto Antigo
Até já.
PORTO ANTIGO
Historias e imagens da cidade
18 de setembro de 2017
17 de dezembro de 2016
11 de dezembro de 2016
Vicente José de Carvalho
Vicente José de Carvalho (1792-1851)
Baixo relevo em bronze (s/a. e s/.d.), na fachada lateral
do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
Rua Professor Vicente José de Carvalho
do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
Rua Professor Vicente José de Carvalho
Vicente José de Carvalho, nascido em Setúbal a 3 de Dezembro de 1792, médico e professor na Régia Escola de Cirurgia do Porto, criada por D. João VI em 1825, sendo o seu primeiro lente proprietário. Mais tarde, em 1846 foi nomeado director da sucessora Escola Médico Cirurgica do Porto.
Em baixo, litografia da autoria de E. Timoleon Zalloni, 1839, existente na Biblioteca Nacional, em Lisboa, onde se indica: «Lente de Operações e cirurgia forense da Escola Médico-Cirurgica do Porto».
Abel Salazar
Abel Salazar
Escultura de Hérder Carvalho, 2009
Jardim do Carregal
Em 1915 termina o doutoramento em medicina na Escola Médico-Cirúrgica do Porto. É nomeado em 1918 professor catedrático da nóvel Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, dedicando-se igualmente á investigação científica onde alcançou relevância nacional e internacional com dezenas de estudos publicados entre 1919 e 1925. Sofre um esgotamento em 1928, retomando o serviço universitário em 1931.
Em 1935 é expulso da universidade e impedido de abandonar o país por portaria governamental do ditador António de Oliveira Salazar (não eram parentes).
Impedido de desenvolver a sua actividade científica, dedica-se às artes através da gravura, pintura mural, pintura a óleo de paisagens, retratos, ilustração da vida da mulher trabalhadora e da mulher parisiense, aguarelas, desenhos, caricaturas, escultura e cobres martelados, grande parte deles expostos hoje em dia na sua Casa-Museu em São Mamede de Infesta.
Produziu igualmente diversas obras teóricas sobre arte, ciência e filosofia. é colabroar frequente de diversas publicações peródicas.
Em 1941 é reintegrado no ensino universitário, sendo nomeado director do Laboratório da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto onde volta a desenvolver estudos e investigações de grande impacto e e relevância científica.
Em 1946 torna-se militante activo no movimento oposicionista MUD durante as eleições realizadas nesse ano, deixando em consequência o seu laboratório de ser financiado pelo governo.
Falece em Lisboa aos 57 anos, no dia 29 de Dezembro de 1946 vítima de cancro pulmonar.
10 de dezembro de 2016
Arthur Wellesley (Duque de Wellington)
Arthur Wellesley, Duque de Wellington
2011, autoria de D. Morais
Rua do Rosário
Arthur Colley Wellesley, nascido em Dublin, Irlanda, a 29 de abril de 1769, filho do conde de Mornington e falecido a 14 de Setembro de 1852. Foi um militar britânico, diplomata e político.
Enquanto jovem militar colocado na Irlanda foi por duas vezes membro do parlamento irlandês.
Tendo participado em campanhas militares na India Britânica regressou à Europa e integrou-se nas forças que combatiam os exércitos napoleónicos, tendo chegado a Portugal em 1808 onde passou a comandar as tropas anglo-britânicas. A sua acção militar vitoriosa em Portugal e Espanha durou até 1813, apenas terminando com a abdicação de Napoleão.
Recebeu o título de Duque de Wellington e Marquês do Douro.
Foi nomeado embaixador em França e embaixador britânico à Convenção de Viena que decidiu o futuro das nações europeias após as campanhas napoleónicas.
Com a fuga e retorno ao poder de Napoleão, o Duque de Wellington foi nomeado comandante das forças aliadas (britânicos, prussianos e holandeses), derrotando o Imperador francês definitivamente na batalha de Waterloo.
Membro da Câmara dos Lordes, envolveu-se na política, tornando-se primeiro-ministro da Inglaterra em 1828. Devido ás suas origens irlandeses, foi um forte defensor da Emancipação Católica, acto legislativo que aboliu uma série de restrições civis e politicas aos cidadãos britânicos de fé católica.
O seu governo caiu em 1830, retornando ao poder por breves meses em 1834. Retirou-se da política em 1846 e veio a falecer com 83 anos.
Foi agraciado pelo governo de Espanha com os titulos de Duque de Ciudad Rodrigo e Grande de Espanha; pelo governo português com os títulos de Conde de Vimeiro, Marquês de Torres Vedras e Duque de Vitória, e pelo governo holandês, Principe de Waterloo.
Wellington é o nome dado a uma cidade fundada em 1840 na Nova Zelândia, sendo a capital daquele país desde 1865.
Adelino Amaro da Costa
Adelino Amaro da Costa
s/a., 2003, entrada do Pavilhão Rosa Mota
Adelino Amaro da Costa nasceu em Oeiras a 18 de Abril de 1943. Licenciou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, de Lisboa, ali tendo sido Assistente, após o serviço militar, entre 1970 e 1974 ao mesmo tempo em que colaborava em diversas publicações da imprensa.
Após o 25 de abril de 1974 é um dos fundadores do partido do Centro Democrático Social (CDS), sendo o seu primeiro Secretário-Geral. Foi eleito deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República entre 1974 e 1980. Nas eleições de 1980, com a vitoria da Aliança Democrática, torna-se Ministro da Defesa Nacional no governo presidido por Francisco Sá Carneiro, tendo ambos falecido num acidente de aviação a 4 de Dezembro de 1980, em Camarate, Lisboa.
Simon Bolivar
Simon Bolivar
Arquitecto Renato Aires, escultor Albano Martins 2013
Rua da Venezuela
Simon Bolivar nasceu na cidade de Caracas, actual Venezuela a 24 de Julho de 1873 e foi um militar e político sul-americano.
De familia aristocrata, tornou-se militar em 1797, tendo vivido e estudado em Espanha entre 1799 e 1803. Em 1805 assumiu publicamente o compromisso, junto com alguns amigos, de libertar do jugo espanhol toda a América do Sul. em 1805 junta-se ao General Francisco miranda que lutava apra libertar o actual territorio venezuelano. Nos 2 anos seguintes visita e vive nos Estados Unidos da América. Regressou à Venezuela em 1807. Em 1810 é enviado a Inglaterra em missão diplomática, regressando em 1811. No ano seguinte o general Francisco Miranda rende-se aos espanhois e Simon Bolivar é obrigado a refugiar-se em Cartagena das Indias. Lidera em 1813 um expedição vitoriosa, libertando a Venezuela e de seguida a Colômbia, conquistando a sua capital, Bogotá em 1814. Em 1815 é novamente obrigado a fugir, refugiando-se no Haiti.
Os seus ideais de libertação implicavam uma visão unificadora dos povos sul-americanos tendo batalhado pela concretização de um projecto politico unificador, mas que nunca se realizou. O seu estilo de governo, de caris militar e autoritário, nas circunstâncias dificeis de nascimento de novas nações tornaram-no rapidamente impopular e descartável por parte de grupos politicos e militares concorrentes.
Durante a sua carreira politico-militar foi Presidente da Venezuela (1813-1817), Presidente da Colômbia (1819 e 1827-1830), Presidente da Gran-Colômbia [Venezuela/Colômbia/Equador] (1819-1830), Ditador de Guayaquil, Ditador do Perú (1824-1827), Presidente da Bolívia (1825).
Faleceu a 17 de Dezembro de 1830 na Colômbia.
Palácio
«Palácio»,
2005, escultura de Pedro Cabrita Reis envolvendo a fachada do hotel Porto Palácio,
Avenida da Boavista
Monsenhor Fonseca Soares
Baixo relevo dedicado a Monsenhor Fonseca Soares (1891-1976) no centésimo aniversário do seu nascimento. Homenagem da Paróquia do Santíssimo Sacramento da qual foi o primeiro pároco, tendo a mesma sido criada em 31 de Agosto de 1927.
Rua Guerra Junqueiro, nº600
Natural de Ovar, António Augusto Fonseca Soares foi nomeado pároco de Massarelos em 1919.
Através da Confraria do Santíssimo Sacramento ali existente foi projectada uma nova igreja em 1924 com desenho do Engº Manuel Moreira de Sá e Melo, mas que veio a ser alterado pelos arquitectos Ernesto e Camilo Korrodi, sendo inaugurada em 15 de Maio de 1938.
Monsenhor Fonseca Soares criou e apoiou ao longo dos tempos diversos grupos na paróquia eregida em 1927, como seja o Apostolado da Oração, Associação de Nossa Senhora de Fátima e de S. José, Associação das Damas de Caridade de S. Vicente de Paulo e Santa Teresinha, a Conferência de S. Vicente de Paulo dos Jovens Católicos, a Mocidade portuguesa, o Patronato de Santa Teresinha (para meninas), a Cozinha Económica de S. José (para pobres e desempregados, com sopa diária gratuita; a Sopa dos Pobres inicialmente funcionou na Rua dos Belos Ares e depois nos terrenos da igreja), Posto Médico, Colónia de Férias, e uma escola que é depois transformada em salão paroquial.
Foi pároco do Santíssimo Sacramento até á sua morte em 1976.
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